sexta-feira, 10 de março de 2023

O nome do blog precisa mudar / O novo 007 (investidor)

 A primeira postagem desse blog nasceu lá em outubro de 2016 e como eu disse em duas postagens atrás, tudo mudou.

Meu contexto mudou, minha realidade financeira mudou, minha realidade social mudou (pouco, mas mudou), inúmeros pensamentos meus mudaram, talvez o que não tenha mudado, seja o desejo da IF, essa permanece firme e cada mais forte.

Lá atrás, no auge da minha juventude, posso dizer que eu era um beta.

Atributos físicos 4/10, atributos econômicos 5/10, relevância na sociedade 4,5/10.

Não era fácil, eu era guerreiro!!

Era muito chato ficar correndo atrás das garotas, essa é uma habilidade que eu não desenvolvi e não tenho naturalmente.

Piorava mais porque não era minimante bonito e nem tinha nada a oferecer. E ainda sou tímido.

Por óbvio, era uma lástima. Eu beijei menos 10 mulheres a minha vida toda.

E acompanhando tudo que acontecia aqui na blogosfera, era impossível não me enxergar e me classificar como um Beta.

Mas para a surpresa da sociedade, consegui, de alguma maneira, conquistar minha esposa (e sim, ela é bonita).

A partir de então, e principalmente hoje, eu não consigo simplesmente ver o mundo como um jogo de Alpha x Beta x Sigma (para mim esse é novo)

É obvio que há homens que se destacam e são confiantes (pequena parcela), mas a verdade é que a maioria é mediano, e digamos que a média é Beta.

Não vejo como esse tipo de classificação ajuda em algo, pelo contrário, por conta desse tipo de pensamento, algumas pessoas chegam a misoginia.

Na vida real é claro que as mulheres possuem algum interesse, assim como os homens ...

A verdade é que cabe ao “beta” se desenvolver, seja física, econômica ou socialmente. Fazendo isso, eu duvido muito que ele não consiga alguma companheira (de verdade).

Se eu refletisse sobre isso antes, talvez não tivesse tanta coisa a consertar nessa altura da vida.

Mas é isso, não sinto que o “Beta Solitário” me representa mais.

Não sou beta, sou uma pessoa normal. Não sou solitário (sem filosofias aqui por favor), tenho minha família.

Então aqui nasce o 007 investidor.

Por quê?

Porque acho esse personagem icônico, pura e simplesmente por isso. rsrs

Vocês têm ideia de um nome melhor? Comentem por favor, quem sabe eu adote outro ainda.

Abraços.

Na casa dos 30 e sem amigos

É meus caros, os 30 anos se aproximam, e com ele, a angústia de não ter mais amizades próximas.

Não posso dizer que não é um resultado inesperado, afinal, nunca fui muito bom em nutrir amizades, mas com a pandemia, as coisas desandaram de vez.

Intensidade é meu lema.

Se antes de me casar, eu saía todo final de semana (no melhor estilo custo/benefício), depois de casado, eu tinha preguiça de fazer praticamente qualquer coisa.

Até consegui fazer uma bebedeira com os velhos amigos, umas 2 ou 3 vezes por ano, mas quanto mais o tempo passa, mas me canso.

Recentemente assisti o filme AD ASTRA.

Me vi ali, diria que sou auto destrutivo e afasto as pessoas.

Provavelmente por isso, me bateu a angústia do Roy, que fez de tudo para ficar só, e quando o conseguiu, quase sucumbiu a loucura.

Ultimamente tenho me sentido sozinho, dos meus amigos e de minha família.

Quando penso sobre o assunto, vejo que não sou prioridade para nenhum dos amigos que tenho grande consideração.

É estranho, aos 20 anos você pensa que vai carregar aquelas pessoas para sempre, aos 30 anos você se dá conta que 4 ou 5 encontros anuais é muito.

Talvez eles pensem o mesmo de mim, não sei.

Sou orgulhoso (tenho que consertar isso).

Não gosto de “insistir” nem a primeira vez, quem dirá a segunda.

Não me parece ser possível viver sem amigos, é estranho, mas talvez eu tenha que aceitar que os encontros serão 2 ou 3 vezes por ano e está tudo bem.

Que eu construa meu futuro nessa perspectiva...

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

De 2016 a 2023 (TUDO MUDOU)

 

Comecei esse blog em outubro de 2016, inspirado pelos outros blogs da blogosfera financeira, com o intuito de relatar minha trajetória ao milhão (essa ainda é minha meta).

Naquela época, eu estava na faculdade (direito – 7º semestre), morava na casa do meu pai e ganhava até bem, R$ 2 mil no estágio (fora alguns bicos que aumentavam uns R$ 500 por mês no máximo). O problema era a desorganização financeira, pagava financiamento de carro (R$650) e o restante ia para o cartão de crédito. Por vezes, a fatura vinha maior do que o valor que eu tinha para pagamento, assim, a dívida era rolada para o próximo mês (com altos juros, obvio).

Em 2017 foi o ano que me organizei financeiramente um pouco melhor, lembro de quitar o cartão de crédito. Em 2017 também foi o ano que estreitei a relação com minha futura esposa (depois conto essa história) e foi ano que saí do estágio que me pagava um salário badalado.

Esse episodio foi bem triste na época. 

O meu salário era superior a todos os outros estagiários, consegui um aumento negociando com minha chefe da época (e obviamente, eu entregava mais que todos os outros estagiários).

Eu era bem estimado no escritório e minha contratação era praticamente dada como certa, só que surgiu um empecilho no meio do caminho, eu formava em jun/2018 e o meu contrato de estágio acabava em nov/17 (prazo máximo).

Na época, eu já tinha trocado de chefe e era ainda mais querido pelo meu chefe imediato. Para todo mundo era lógico que eu seria contratado como assistente até me formar.

Só que as coisas não aconteceram desse modo ...

No mês do fim do meu contrato, fui surpreendido com a notícia de que a chefia máxima não tinha autorizado a contratação de assistente (a versão oficial é de que o escritório não tinha política de colocar ninguém nesse cargo e realmente não tinha ninguém nesse cargo, mas ...).

Foi um baque bem grande, tanto para mim, tanto para todos os outros que esperavam uma futura contratação. Afinal, eu era o primeiro da fila.

Bem, a tristeza foi grande, mas segui a vida. Meu chefe e colegas, tentaram me ajudar a conseguir um novo estágio (no final do 9º semestre) e, por fim, um amigo que eu tinha trabalhado (nesse mesmo escritório e saiu) me puxou para o escritório onde ele estava.

O salário era menor (R$1.400,00) o trabalho era totalmente diferente e a perspectiva de contratação era um mistério. Ainda assim, no início, eu participava de uma equipe muito bacana, o trabalho fluía ...

Chegamos em 2018, tudo caminhava bem, aí veio uma mudança brusca no estágio e eu, desanimado e vendo que não seria contratado, resolvi que já estava cansado daquilo, pedi minha demissão em abril/18 e, depois de longos anos (2013), tirei férias forçadas, isto porque, eu nunca tirava férias nos estágios e sempre quando saia de algum, emendava outro o mais rápido possível.

Era 2018, lá estava eu sem saber exatamente o que fazer. Nesse período, minha “namorada” me deu um help e por vezes pagava meu cartão de crédito (era isso ou fazer uma dívida impagável).

Em mais uma reviravolta da vida, o meu ex-chefe (do primeiro estágio citado) bancou a minha contratação como advogado. Contratação que veio na hora certa, porque tempo depois eu descobri que minha “namorada” estava grávida.

No final de 2018 me casei. Minha filha nasceu em janeiro de 2019. Durante 2019 juntei dinheiro para construir minha casa, e em jan/2020 saí do emprego, para empreender (ter meu próprio escritório) com uma filha de 1 ano, mas muita vontade (inocente!!).

Apesar do susto da pandemia, 2020 foi um excelente ano, fechei o ano com “salário” anual de R$ 65.147,20. Em dez/2020 compramos um carro para a família e as reservas foram quase todas embora, mas a decisão se mostrou acertada. Compramos um bom veículo, que até agora deu pouca dor de cabeça e a minha esposa precisa do carro para trabalhar, então uma compra errada teria destruído todo nosso poder financeiro.

Em 2021 foi o ano da consolidação, “salário” anual de R$ 76.747,19.

E 2022 o ano do crescimento, atingi a marca de R$ 107.195,20.

O que esperar de 2023?

Nesse período eu aprendi a importância de não ter dívidas, poupar e agora estou na fase do investimento.

Ainda estou devendo o fechamento do mês passado, mas já posso antecipar que a minha carteira hoje está cotada em R$ 114.355,60. Nada mal para quem começou a poupar em 2020.

Em resumo, bem resumido, foi isso que aconteceu de 2016 a 2023 (tudo mudou).

Lembro de sempre traçar planos para o futuro. E, de fato, até o momento não tenho nada a reclamar. Meu presente hoje, apesar de diferente do que eu planejava, é bem melhor que aquele que eu imaginava lá em 2015/2016.

É isso meus amigos, que o futuro seja tão prospero quanto o passado recente.

Abraços.

sábado, 18 de fevereiro de 2023

É normal sentir tanto medo? (provavelmente não)

O medo é natural e inerente ao ser humano, é instintivo. Sem medo, seriamos tolos.

Por outro lado, neurose é o medo exagerado e descontrolado.

Aparentemente, me tornei um neurótico (ou não?).

Financeiramente nunca estive tão bem, mas empreender não é para os fracos, como diria o brocardo popular.

No último ano (2022) meu “salário” anual atingiu a incrível marca de R$ 107.195,20 ou aproximadamente R$ 8.930,00 por mês, sem contar o salário da minha esposa.

Para alguns, números tímidos. Para a realidade brasileira, um salário dos sonhos (reconheço).

Não diria que esses números foram construídos com sorte, entretanto, ainda não me sinto na realidade de um salário de quase R$ 10 mil reais mensais (síndrome do impostor?).

Além disso, não paro de pensar se esse número irá se manter ou cair drasticamente. Não deveria me preocupar tanto assim. Nesses últimos anos, finalmente, tive disciplina financeira para poupar e investir. Minha reserva de emergência hoje em dia é de R$ 76 mil, valor que seria mais do que suficiente para corrigir os erros da jornada, ainda assim, sinto um medo exagerado.

Talvez eu esteja empreendendo de maneira errada. É uma possibilidade. Não tenho o controle do meu negócio tanto quanto deveria (gostaria). Ainda assim, mesmo quando conseguir controlar melhor essas métricas, sinto que esse medo não vai cessar (é normal?).

Lembro de ver menção de investidores famosos de também ter medo de retornar a pobreza, muito embora seja improvável ver patrimônios milionários ou bilionários se perderem do dia para a noite, além disso, há toda a construção de networking de quem chegou no topo (vide Eike Batista).

Mas é isso, normalmente vejo menções, sem tecer muitas considerações, provavelmente porque é um medo que se deva conviver, mas que não há como extirpar, ele apenas está lá.

Vamos ver o que os próximos anos me reservam.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

De volta 2

Fala pessoal, como vocês estão?

Aparentemente a blogosfera financeira morreu, percebi que pouquíssimos blogs que eu acompanhava ainda continuam postando.

O nicho de finanças explodiu no YouTube, o conteúdo de vídeo é mais passivo, então muita gente deve ter ido pra lá, inclusive, boa parte dos blogueiros daqui.

Bem, eu sinto falta de escrever, então vou tentar retomar esse blog.

Abs.